O Dia da Mentira, comemorado nesta sexta-feira (1), é uma boa data para derrubamos alguns tabus sobre a vagina.
“A sexualidade feminina ainda é um tabu na nossa sociedade e, consequentemente, pouco se fala sobre a vagina. Conhecer o próprio corpo e suas características é importante para manter a saúde em dia”, explica Janaina Ribeiro, médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia, pós-graduada em ultrassonografia, com formação em implantes hormonais.
O que se pensa e fala sobre o assunto, geralmente, é repleto de informações erradas. Há menos de um ano, por exemplo, Ludmilla se envolveu em uma polêmica ao comentar fazer um comentário obsceno no Twitter. “Nossa, se na oitava série sua pussy (vagina) já matava rindo deve tá larguíssima hoje em dia, né?”, escreveu a artista. Na verdade, a vagina é flexível e o post da cantora não passa de um mito.
Para esclarecer de vez essa e outras fake news sobre o tema, a ginecologista listou 5 mitos a seguir:
Quanto mais usa mais a larga: mito
A vagina é flexível e pode retornar ao seu tamanho e formato após se expandir. A largura não é comprometida pela frequência das relações sexuais.
É perigoso perder objetos dentro da vagina: mito
O fundo da vagina é ligado ao colo do útero, portanto, é fechado e não tem como perder nenhum objeto dentro dela.
Precisa lavar dentro da vagina: mito
A vagina é autolimpante e a própria secreção vaginal fisiológica é responsável pela limpeza. Não devemos fazer ducha vaginal, pois pode desequilibrar a flora vaginal.
A vagina não tem bactérias: mito
A vagina contém milhares de bactérias que são responsáveis pela microbiota vaginal saudável e ajudam a evitar o crescimento das outras bactérias que causam doenças.
A vagina é toda a área íntima feminina: mito
O que você vê quando olha com espelho, ou seja, a parte externa, é a vulva. A vagina se trata do canal interno.